O Brasil está mesmo tão infeliz assim?
Por que tanto pessimismo com um país que está dando certo?

No artigo “Coisas que acontecem num certo país infeliz”, publicado neste domingo (15) no Valor Econômico, o jornalista Pedro Cafardo faz o que boa parte da imprensa e da oposição evitam: olhar para os fatos. Com base em dados oficiais, Cafardo desmonta o discurso do caos econômico que tem dominado parte do debate público e revela um país que, apesar das narrativas negativas, tem avançado — e muito.
Não é difícil entender o motivo de tantos analistas torcerem o nariz: os resultados positivos relatados no artigo são fruto direto das políticas do governo Lula, que, mesmo sob forte resistência de setores do mercado e da mídia, tem recolocado o país nos trilhos. E mais: os avanços econômicos e sociais já são reconhecidos internacionalmente, com aplausos da ONU, do FMI e de líderes globais, enquanto por aqui se insiste em tapar os olhos para a realidade.
Os números falam por si:
Inflação média de 4,73% ao ano — abaixo da média histórica e bem menor que nos anos anteriores;
Renda dos mais pobres cresceu 19%, superando com folga a inflação dos alimentos;
Desemprego em queda, com uma das menores taxas da série histórica;
Fome reduzida em mais de 85% em um ano, segundo relatório da ONU;
Desigualdade de renda no menor patamar da história, e renda per capita no maior;
PIB crescendo acima do esperado há cinco anos consecutivos;
Indústria voltando a crescer;
Lucros recordes nas empresas e bancos.
Mas apesar disso, parte da classe política e da mídia insiste em vender a ideia de que está tudo “caro”, ecoando slogans de campanhas oposicionistas sem qualquer base nos dados. A peça publicitária que “sente saudades” de um ex-presidente com inflação e alimentos mais caros do que hoje não é apenas desonesta — é um deboche à inteligência do povo.
O que Pedro Cafardo expõe em seu artigo não é milagre. É trabalho. É política pública. É responsabilidade fiscal com sensibilidade social. É governo. E é justamente por isso que o Brasil voltou a ser respeitado lá fora, enquanto aqui dentro se tenta sabotar, por conveniência política, o que deveria ser celebrado por todos.
A pergunta que fica é simples e direta: por que tanto pessimismo num país que está, objetivamente, dando certo?
Talvez porque para alguns setores, o quanto pior, seja o melhor.
José Ivandro
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