Felipe Neto desafia Armínio Fraga e escancara hipocrisia da elite: por que não congelar os subsídios dos bilionários?

O influenciador Felipe Neto lançou um desafio direto ao economista Armínio Fraga, após mais uma defesa pública do congelamento do salário mínimo. Em entrevista ao jornal O Globo, na última quinta-feira (8), o ex-presidente do Banco Central — conhecido por sua ligação com o mercado financeiro e por defender políticas ultraliberais — voltou a propor o que muitos consideram um verdadeiro ataque aos direitos básicos da classe trabalhadora.
Diante disso, Felipe Neto reagiu com dureza:
“Deixo desafio ao Armínio Fraga. Eu, ele e um operário vamos morar numa cidade de interior. Os 3 empregados em chão de fábrica, com salário mínimo, e precisamos nos virar. ZERO contatos. O 1° a arregar e implorar pra sair, perde 1/2 do patrimônio pro que resistir até o fim. Topa?”
A indignação do influenciador reflete o sentimento de milhares de brasileiros que se veem à mercê de decisões tomadas por uma elite econômica completamente desconectada da realidade. É fácil falar em cortar salários e “ajustar contas” quando não se vive na pele o drama da escassez.
Mais grave ainda é a seletividade de Fraga e outros economistas do mesmo campo ideológico: por que nunca defendem o fim dos bilhões em subsídios concedidos todos os anos a grandes conglomerados, bancos e multinacionais? Por que o peso do ajuste fiscal recai sempre sobre quem menos tem?
O congelamento do salário mínimo não é apenas uma medida técnica — é uma escolha política que revela prioridades. E, neste caso, parece claro: proteger os de cima e sacrificar os de baixo.
Até agora, Armínio Fraga não respondeu ao desafio. E talvez nem precise: o silêncio já diz muito.
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