Falhas no Transporte do TFD continuam e é preciso "Freio de Arrumação"

Oito meses se passaram desde o início da nova gestão e o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) segue sendo uma dor de cabeça em Paulo Afonso. Todos os dias, pacientes que já têm consultas e exames agendados ficam na porta da Secretaria de Saúde esperando um “encaixe” para viajar. É difícil aceitar que algo tão básico ainda não tenha solução.
A Prefeitura informa que o serviço funciona normalmente, cita ônibus novos, melhoria da casa de apoio em Salvador e até fala em sistemas de controle. Tudo isso é positivo, mas ainda não resolveu o que realmente importa: garantir que cada paciente com procedimento marcado vá para a SME com a certeza de que vai viajar, com passagens na mão, para que viaje com segurança e tranquilidade. O que vemos é o contrário: gente frágil, muitos idosos, passando por incertezas e constrangimentos desnecessários.
Na nossa opinião, isso não é falha pontual, é falta de planejamento. E planejamento é obrigação da gestão, não luxo. O TFD não pode ser tratado como favor, é direito do cidadão.
O prefeito Mário Galinho assumiu prometendo modernização e eficiência. Chegou a hora de intervir e cobrar resultados. O problema se repete todos os dias e não dá mais para esperar.
A população precisa de solução imediata. E o mínimo que se espera é respeito com quem já carrega a dor da doença e não pode carregar junto o fardo da ineficiência.
*José Ivandro, é aprendiz de jornalismo e Editor de Politica do Site Tribuna do Povo.
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