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Paulo Afonso,19/08/2025

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A dor da ausência de um amigo, Galdino

Gilmar Teixeira
A dor da ausência de um amigo, Galdino Foto: Rafael Nunes

Há perdas que não se explicam, apenas se sentem. A partida de um amigo é dessas dores que rasgam o peito e deixam a alma em suspenso. Hoje, ao saber que aquele companheiro das conversas longas e das memórias compartilhadas já não está mais aqui, meu querido amigo Galdino. Sinto um vazio que as palavras mal conseguem traduzir.


Recordo os tantos momentos que dividimos — as histórias, as risadas, as reflexões sérias sobre a vida e sobre os destinos do nosso povo. Ele tinha um jeito único de transformar lembranças em patrimônio, de dar forma às narrativas que, sem seu zelo, talvez se perdessem no esquecimento. Era mais que um amigo: era um guardião da memória, um artesão de palavras que costurava o ontem ao hoje.


Agora, diante da sua ausência, percebo o tamanho da lacuna que se abre. Quem registrará agora a memória da nossa cidade ? A minha coluna, que me deu na Folha Sertaneja. Continuará?

Ficará a saudade, essa companheira inevitável, que chega de mansinho, mas traz consigo um peso dolorido: a falta do último abraço, do adeus não dito.


Hoje com as marcas do tempo gravadas no rosto, sei que procurarei por sua presença nos cantos da vida — nos livros, nas conversas, nas lembranças que resistem. E não o encontrarei, eu sei, apenas sua lembrança, mas uma lembrança repleto da grandeza de tudo o que ele construiu.


Sim, meu coração às vezes que parece ser tão forte, há de se render. Porque só sente tanto quem muito viveu a beleza de uma verdadeira amizade.


* Gilmar Teixeira





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